Yes, nós temos Rock Progressivo no Brasil anos 2000!!!
Lá de Recife, PE, veio uma baita banda nacional, que conheci
por indicação mais que acertada do Luís Menegon, da rádio Rock Fly. Mais uma
banda que tu escuta e não diz que foi gravada em 2011, porque o som é bem
datado anos 70. Prova maior que a mistura de hard rock, progressivo & psicodelia dá
muito certo, se for temperada com competência musical.
O álbum, duplo, foi captado com gravador de fita e mixado em
16 canais analógicos, prensagem
importada, sendo a primeira edição em vinil preto e a segunda em vinil colorido, ambas 180 gramas. A formação dos
caras: Cris Rás (guitarra, voz), Marco da Lata (baixo, voz), André Sette
(sint., theremim, harmonium, voz) e Júnior do Jarro (bateria, percussão, voz)
As influências sonoras nas faixas, com duração media de 10 minutos, são bem
separadas pelas cores dos vinis, o vermelho, mais viajandão “space rock” e o
amarelo, mais “hardão”, sendo que, prá mim,
a música “Mantra” meio que divide as duas tendências.
A obrigatoriedade em usar equipamentos 100 % analógicos representa a percepção, tanto de quem toca quanto de quem escuta, da magia do
som do vinil. Dá uma lida nessas duas estrofes da faixa “1973”:
Meu coração flui em rotação
de 33 e 1/3
não vale a pena
ficar somente em 0 e 1
Meu coração é preto
e tem um buraco no meio
que está sempre
a rodar
Prá baixar o disco, tem esses atalhos no baita blog "Venenos do Rock", clica aí magrão, boa audição e boa viagem !!!
Quem quiser entrar em contato com os caras, tem esse endereço aí, que tá no encarte do vinil: ripohlandya@gmail.com
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